Para navegar na Internet é fundamental ter sempre presente os cuidados a ter para garantir a segurança das operações realizadas, a salvaguarda dos dados pessoais e, dessa forma, minimizar os riscos de uma utilização indevida por terceiros.
Conheça aqui algumas regras de segurança essenciais a adotar na utilização do seu computador, telemóvel ou tablet, nomeadamente no acesso ao seu banco e na realização de transações como compras online ou operações bancárias.
Os ataques informáticos baseiam-se em táticas cada vez mais sofisticadas e difíceis de detetar. Desde fingir ser o CEO de uma empresa até tentar atraí-lo para um romance, os cibercriminosos fazem o que for preciso para aceder aos seus dados pessoais ou ficar com o seu dinheiro. Um simples click pode ser suficiente para comprometer uma empresa inteira. Saber identificar os tipos de fraude que existem online é, por isso, um passo fundamental para estar mais protegido. Conheça aqui os #Cyberscams mais comuns, numa iniciativa promovida pela Europol e Federação Bancária Europeia (EBF), que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Bancos.
Consulte também o guia 'Banca e Internet - Prevenção', elaborado pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), e fique a conhecer algumas regras para uma utilização segura da Internet.
Vai fazer uma compra online com cartão? Saiba como manter-se seguro
Tal como já acontece nos acessos online às contas bancárias, desde 31 de dezembro de 2020, os bancos/prestadores de serviços de pagamento devem solicitar autenticação forte aos seus clientes sempre que estes efetuam compras online com cartão.
Ao realizar a autenticação forte, os bancos/prestadores de serviços de pagamento solicitam ao cliente dois ou mais elementos pertencentes às categorias de “conhecimento” (por exemplo, uma palavra-passe), de “posse” (por exemplo, um código enviado por SMS para o telemóvel, provando, desta forma, a posse do dispositivo), e de “inerência” (uma caraterística que identifique o utilizador, como a impressão digital).
Mais de 90% das transações de “Money Muling” identificadas na Europa estão ligadas ao cibercrime. O dinheiro muitas vezes tem origem em atividades criminais como phishing, ataques de malware, fraude em compras ou pagamentos online, esquemas de romance, entre outros.
O “Money Muling” é uma forma de branqueamento de capitais. Uma “Money Mule” (mula de dinheiro) é alguém que recebe dinheiro de uma pessoa ou entidade na sua conta bancária e transfere-o para outra conta ou levanta esse dinheiro e entrega-o a uma terceira pessoa ou entidade, obtendo um benefício em troca.
Mesmo que as “Money Mules” não estejam diretamente envolvidas nos crimes que geraram a obtenção do dinheiro (cibercrime, pagamentos e fraudes online, drogas, tráfico humano, etc.), elas são cúmplices, uma vez que, colaboraram na “lavagem” desses fundos. Isto é, as “Money Mules” ajudam as redes de criminosos a permanecer anónimas enquanto transferem dinheiro pelo mundo.
Se acha que está a ser usado como “mula” atue já antes que seja tarde demais: pare de transferir dinheiro e informe o seu banco ou a polícia imediatamente.
Para mais informações consulte o site da Europol