Entrevista ao programa hora da verdade, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos acredita que o aval do Estado para os jovens terem acesso a empréstimos para a casa deve ficar disponível em qualquer banco, mas com condições que Vítor Bento admite ainda que a reputação do setor está a ser afetada pelo chamado cartel da banca e critica o sinal simbólico dado pelo Governo a descida do IRC.
Bem-vindos a mais uma edição do Governo a hora da verdade, uma parceria Renascença público para assinalar os 40 anos da Associação Portuguesa de Bancos esta quinta-feira é nosso convidado e o presidente da Associação economista Doutor Vítor Bento a moderar essa entrevista, está comigo, Sandra Afonso também Rafaela Bird Relvas do público uma semana depois da apresentação do Orçamento do Estado ainda não há garantias de que será viabilizado e o debate público continua centrado nesta incerteza e porque o documento não tem muitas novidades, o desfecho da votação e no atual contexto político, o Fator mais importante a dizer.
1º lugar, um orçamento é um instrumento da governação que, neste momento, tudo aquilo que tem sido apresentada discussão tem estado em cima da mesa tem muito pouco ou nada a ver com a economia.
Isto é não tem havido discussões de alternativas do ponto de vista de caminhos da economia, basicamente há aqui táticas políticas que têm a ver em vínculos interesses dos do dos jogadores políticos e esse é um campo que não é não é o meu campo pelo menos neste pelo que nunca estou aqui e, portanto, eu não tenho nada de útil que possa acrescentar sobre o tema e do ponto de vista económico que avaliação é que faz do Orçamento de Estado não mas a polícia como como como estava a dizer e é preciso que o país tenha condições de governabilidade jogo toda a gente.
Dentro do país, gostaria de de enfim, de ter estabilidade política.
Temos um Parlamento que é complexo daquilo que eu me lembro é talvez a composição mais complexa que o que o Parlamento teve, menos no regime constitucional e, portanto, dentro dessa complexidade o campo de ação é muito limitado e, portanto, o jogo político perdeu-se na expressão jogo político é o determinante para o resultado do orçamento e, portanto, todo o resto, nós por Santana discutir nesta fase na fase de preparação, poderia ter alguma utilidade nesta fase e até só acrescentar ruído e eu isso não não vou contribuir.
E temos de perguntar em específico sobre as contribuições extraordinárias sobre o setor bancário que se mantêm neste orçamento, como é que lê esta decisão.
Tendo sido e posição da da da da Associação Portuguesa de Banksy do e do e dos associados do setor que é essa contribuição estão essas contribuições extraordinárias são injustas são discriminatórias quer relativamente a outros setores quer relativamente a esta é uma parte importante relativamente aos concorrentes, que não residem em Portugal, mas que atuou em Portugal.
O outros bancos grosso modo cerca de 30% do crédito das empresas empréstimos que as empresas têm são tem oriundo do exterior e essa essa discriminação fiscal desfavorável às instituições portuguesas na prática significa que o Estado está a favorecer quem cria emprego lá fora quem paga impostos lá fora.
O único problema se se as instituições que não pagam impostos que há também pagar esta contribuição.
Se considerariam que ela era justa, significaria, pelo menos que o que o campo concorrencial tava nivelado tanto em termos de Justiça relativa seria assegurada em termos de Justiça absoluta não necessariamente, porque há muitos outros setores que não que não pague da da fiscalidade deve ser geral Jenny ter regras gerais aplicáveis a toda a agenda mesmas circunstâncias e o que não é o caso, tanto isto é uma discriminação que é desfavorável ao setor.
Há bancos que já estão a impugnar o pagamento destas contribuições, a associação está a acompanhar estes processos.
A associação acompanha as notícias sobre os processos, porque os processos têm a ver com cada uma das instituições e e cada uma das instituições ato professou conta, portanto, são ações são ações individuais, mas aquilo que foi claro de, nomeadamente a questão do adicional de solidariedade que essa que tem sido mais disputado e já houve 3 decisões em tribunal constituído inconstitucional deram razão aos bancos sim, porque o Nantes recordo também que a própria provedora de Justiça já tinha feito uma recomendação ministro das Finanças para eliminar e essa tributação em particular e estamos a falar do adicional de solidariedade que foi criado durante a pandemia para atender às questões específicas da da pandemia e é quase uma espécie de um covid longo do ponto de vista fiscal, se quiser, enfim, se quiser uma brincadeira, mas, mas, mas essa essa é uma que não estamos a falar de todas as outras contribuições, a contribuição especial sobre o setor bancário, quando isso, o fundo de resolução, enfim, uma série uma série delas somarmos isso tudo desde 2011, os bancos pagaram mais 3.
3 mil milhões de euros, acha que é excessivo é excessivo, exatamente porque é desigual, tem mais facilidade em classificar de excessiva tributação do que os lucros que tem sido registado, é ele que tem um elemento de comparação, julgo que não tem comparação, porque a banca e o setor individual que tem mais capital aplicado.
A banca tem cerca de 40 mil milhões de euros em capital, todos os anos com exceção de 2023 onde a diferença marginal, a rendibilidade das grandes empresas, portanto, da média da das grandes empresas do setor financeiro foi sistematicamente superior à rendibilidade da banca redução do IRC proposta pelo Governo fica aquém daquilo que era esperado.
A redução do IRC é importante para a economia em geral e nomeadamente a eliminação da progressividade do IRC, porque aquilo que nós temos em Portugal, isso é uma anormalidade e que as empresas que têm mais lucros pagam uma taxa de imposto melhor hora em geral, as empresas que têm mais lucros são as empresas que aplicam mais capital, portanto, nós estamos a deixar a acumulação de capital e em resultado disso, nós temos uma estrutura económica que é baseado em pequenas empresas.
As micro e as microempresas com 40 tem cerca de 40 e tal por cento do emprego, o sísmica empresas que não têm condições de produtividade absorvem 40% do emprego.
Não é possível haver salários elevados em Portugal, os salários têm que ser baixo que esta âncora, pois afeta toda a economia, portanto, nós precisamos ter empresas maiores para ter empresas maiores tem que haver mais capital investido para haver mais capital investido se tem que pagar uma taxa de imposto maior.
Isso não vai acontecer nem as empresas estrangeiras são creio que a localizar e as empresas.
Cá residentes vão vão tentar manter-se fragmentadas sem pagar menos impostos.
E eu sei que muitas das comparações que têm sido feitas e que a baixa do IRC vai beneficiar as empresas instaladas talvez beneficie, mas o ponto não é esse aqui onde a baixa do IRS é importante e para beneficiar as empresas que não há e que nós precisamos.
Que superam os seus colegas de cela, esta redução do IRC.
Fica quem conteste esta redução do IRC não toca na progressividade e face àquilo que tinha sido dos anúncios iniciais, portanto, é uma decisão uma decisão marginal.
Eu interpreto, basicamente, como um sinal simbólico de que o Governo quer dar num determinado sentido do ponto de vista económico.
O seu o seu efeito fica aquém, mas é para beneficiar as empresas que não há e que nós precisamos é que essas depois é que vão criar mais emprego e emprego melhor remunerado.
Qual é que lhe parece que o melhor desfecho para o país para a economia, sobretudo em relação ao Orçamento do Estado e a sua viabilização e uma gestão por duodécimos eleições antecipadas.
Isso comunicação e são juízo de natureza política na disso, vai depende isso, dependerá daquilo que se forem as opções dos vários intervenientes.
A Constituição tem soluções para qualquer que seja o resultado, portanto, no a existência de uma crise política não deixe que está dentro do de das possibilidades constitucionais.
É óbvio que poderá levar a uma paragem do país La vie relativamente a determinado tipo de decisões poderá ser desfavorável, sobretudo, porque nós temos um inconveniente muito grande que ainda não percebi, porque é que não foi alterado nos outros países quando há uma situação em que é necessário recorrer a eleições em 3 semanas, 4 semanas fazem-se nós precisamos de 6 meses.
Isso é uma coisa que eu até hoje, não consigo compreender porquê que não sei porque é que o país tem para a 6 meses cada, enfim, cada vez tem que haver eleições.
Foi anunciado que esta terça-feira, o primeiro-ministro tomou o pequeno-almoço com 12 economistas onde se encontrava também contribuintes e que podem dar este este grupo de economistas.
Foi um enfim, um teste interessante para isto é tentar ouvir a sociedade civil se quiseram alguns representantes de especialidade da cidade civil também admite que os agentes políticos, mesmo que haja muitas ideias boas podem considerar que não tem condições de se condições políticas de asilo polidas e utilizar, quero destacar alguma ideia, ela não quer estaria, estaria a cometer uma inconfidência e eu acho que nós estamos a entrar no mau caminho em Portugal, com o excesso de comentários que se fazem, sobretudo sobre conversas que deviam ter uma natureza privada e isso confesso que é uma coisa que me preocupa o enfim, foi contar uma história que fiz parte do Conselho de Estado e está estatuído não se pode comentar que cá fora o que se discute no Conselho de Estado e qual é a minha surpresa quando chega a casa.
Ligo uma das televisões estavam jornalista a dizer que eu tinha dito que esse esse episódio que marcou institucionalmente e se de repente, o meu respeito pelas instituições não melhorou, nessa nesse momento.
A garantia pública está publicada a regulamentação, mas ainda faltam alguns passos, temos neste momento no período para adesão dos bancos como é que está a correr esse processo.
Os bancos estão interessados em disponibilizar a garantia pública à espera que venha a ser a adesão.
A expectativa que eu tenho é que a adesão seja elevada, mas gostava de ressalvar que em que as decisões de de aderir ou não aderir ao protocolo que faz parte dessa medida é individual de cada um dos bancos não há nenhum nenhuma concertação, sou o assunto não há nenhuma nenhuma combinação de associação foi escoltada pelo Governo, isto não são negociações, o Governo enquanto entidade legislador houve as partes interessadas sobre a matéria no sentido de tentar evitar que haja problemas de de operacionalidade na implementação entre nós damos o nosso contributo a esse nível, mas depois relativamente à implementação de cada uma das instituições fala por si professor responsabilidade por sua vontade e em processo de decisão individual e não e não 20 manifestação de ninguém adversamente a medida, tanto eu tenho a expectativa que haverá 1, 1 adesão muito significativa se não mesmo total das instituições bancárias a aplicação da medida.
E os bancos depois do do prazo de adesão ainda tem 2 meses para operacionalizar a medida, o que é que pode impedir que ela funcione na prática.
Não há nada que vem pedir-lhe o processo dos como sabe hoje em dia.
O funcionamento dos serviços dos processo está muito automatizado, portanto, é preciso alterar, digamos, a estrutura informática e isso é sempre complicado.
E as pessoas têm que ser treinadas, isto é bancos que tem uma rede de agências grande, mas um rede pontos de contacto têm que definir para assegurar que a medida é aplicada de forma uniforme em todo em todo o lado e, portanto, essas coisas que levam tempo de adaptação e há ainda um detalhe o que está por definir que é o montante máximo da garantia pública que vai ser definido por despacho do ministro das Finanças, esse valor está a ser discutido com a banca como é que vai ser isso é uma decisão unilateral do do ministério, o a definição do montante total tem a ver com fatores de que não dependem da banca nem nem o banco intervém tem a ver com fatores.
Quais são os limites permitem ajudas de Estado ou não quais são os limites de de garantias públicas que o Estado pode dar para 20 e qual é que o enfim que se entende como desejável do ponto de vista político depois.
Parece haver a intenção de fazer uma espécie de alocação de quotas aos bancos parece haver, não sei se vai acabar por ser assim ou não e isso é uma das coisas onde a Associação de bancos não vai intervir, porque nós não vamos fazer distribuição entre bancos para que o Governo poderá utilizar os critérios que entender adequados, porque garantida até ao montante total vão ser os bancos todos a distribuir o serviço de jogo que se esses são pormenores que o Governo ainda ainda estará a dirimir a segurar que a medida é o mais transversal possível e e o mais alargada possível em termos de espaço de aplicação.
O governador do Banco de Portugal tem lançado alguns alertas sobre esta garantia pública, nomeadamente a taxa de esforço por parte do beneficiário.
Acha que há motivos para preocupação justifica-se estes alertas.
O mesmo com garantia do Estado se a pessoa que se vai endividar, se não tiver capacidade de suportar essa taxa de esforço, isso funciona como um travão ao próprio crédito, tanta a aqui.
Trabalhos complementares e, portanto, espaço Bonfim onde possa haver esse esse aumento de risco é um espaço menor que a esperada a própria norma presencial permite que isso aconteça, em circunstâncias especiais que sejam devidamente explicadas e este é um daqueles casos onde a quantidade de determina a qualidade, isto é, depende dos montantes, querem ser envolvidos nessa nessa nessa extensão.
Esta taxa de esforço, também não funciona de outra forma que é deixa de fora jovens com salários mais baixos que são a maioria noutro carisma quem cumpre os critérios e o fundo não precisa da garantia pública para ter acesso ao crédito à habitação pode ter um jovem.
Por exemplo, que tenha começado agora a trabalhar, tendo o emprego não tempo passar como lado e, portanto, não têm capacidade de pagar a entrada, mas tem capacidade de pagar de pagar o empréstimo e esse interpretação é o segmento que basicamente vai ser atingido, pode eximir a esse a quem não tem capacidade de pagar o empréstimo e da vida quer dizer, obviamente, não têm essa capacidade, mas não tem já não tinha não é essa essas questões de insuficiências se se forem consideradas um problema social tem que ser resolvidas noutro campo.
Não são resolvidas no campo do crédito fica assim, estamos a falar de Henan margem de população muito limitada.
Sim, está bem longe de corresponder àquilo que foram os objetivos na medida, eu admito que quem pensou na medida terá medido de qual é o impacto esperado e entre o desejável e o esperado, saberá também qual é qual é a margem possível de si, mas do lado da banca, acha que a medida chegue a quem, de facto, precisa de apoio para comprar casa e o mundo, vamos vamos por partes.
A banca não tem uma atividade existência assistencial tem uma atividade comercial, portanto, a banca tem que assegurar a solvabilidade dos seus créditos, porque senão assegurar, temos, voltamos a 2008 2009 2010, portanto, vamos passar a ter bancos insustentáveis, tanto não é isso que queremos não é isso que ninguém quer que os bancos têm que emprestar a quem tem capacidade de pagar os problemas de ordem social compete à sociedade através do Estado resolvê-los, portanto, são 2 campos de atuação diferentes.
E já falou aqui do dos lucros da banca, o que quero perguntar de forma direta e quais são as perspetivas para este ano.
As indicações que até agora é que este ano continuará a ser um ano onde a rendibilidade continua a ser favorável e a expectativa que se tem é que, no próximo ano, comece a descer, sabemos.
No último ano.
Os bancos apresentaram extraordinários o melhor resultado de sempre.
Este ano deverá em linha com o ano passado a superar esses.
Valores número os bancos não apresentar resultados extraordinários bancos que apresentaram resultados correspondente a sua atividade e os bancos nunca tiveram tanto capital como tem atualmente mais uma vez, nós não podemos olhar para os lucros em valor absoluto, temos que olhar para os lobos relacionados.
O capital que gere isso se aí não estou certo não tem agora um valor para lhe contrapor não está certo, têm necessariamente sido o melhor é o melhor ano de sempre desse ponto desse ponto de vista, foi um bom ano.
Temos absoluta, mas se quiser o ano passado foi o maior PIB em termos absolutos foi lã de investimento foi o maior ã tudo em termos absolutos foi exatamente isso faz parte de faz sim é um facto, mas quando se diz terminada, forma, está a ser qualificado, moralmente, é essa parte que eu quero evitar quando a economia cresce todas as variadas tendem a crescer nós, pois temos em que é que encontrar padrões de comparação para poder fazer um juízo, digamos sobre o estamos a olhar para os dados como eles são sensíveis e primas e ateliers seja a qualificar o que foi dito é que este ano iria ser um ano de onde o nível de rendibilidade continuaria a ser elevado na ordem do do ano passado, portanto, à volta disso e que, no próximo ano esperava que começasse a decrescer e tendo em conta esse contexto.
Porque é que os bancos não podem ou não não dão alguma folga às famílias, nomeadamente através da redução de comissões continuam a aumentar ou através de uma melhor remuneração dos depósitos que cujos crescem a um ritmo muito menos acelerado.
Os bancos com qualquer outra atividade funcionam no mercado em concorrência que procuram obter remuneração dos dos recursos que a funcionar e, portanto, falou nas comissões que é mais outra das coisas que é muito o que é muito falado.
Se nós olharmos para as comissões comprados capital, nós temos um rácio inferior à média europeia, portanto, não as comissões não são elevadas desse ponto de vista, obviamente que serão mais elevadas em termos absolutos, porque o volume de negócio também é maior lá está está as variáveis de crescimento do PIB maior negócio bancário maior, tanto.
É maior que nós temos por isso, temos por isso, as entidades competentes comissões com a média europeia também pode comparar os juros dos depósitos que são inferiores em Portugal.
Não não não digo que não aceite a sua base a sua celebração de um contrato, eu percebo.
Aí está a fazer uma comparação que é uma comparação objetivo de até não não não a rejeito o que acontece é que nós em Portugal temos uma situação que difere da que difere da da Europa, nós temos um excesso de liquidez estão os bancos têm excesso de liquidez e, portanto, precisam menos precisos outros bancos, disputar recursos junto do mercado, portanto, os bancos atualmente por cada euro de depósitos tem 80 cêntimos mais coisa menos coisa aplicados aplicados o que há aqui uma penalização nós, ao ao utilizador o consumidor não não não à nova variante Norte e não há penalização nenhuma.
O cliente pode ir à procura do de outros instrumentos em qualquer lado e pode concorrer o setor devem que aplica as mesmas práticas.
O excesso de liquidez é comum a praticamente todas as instituições Verão, mas que tem em mente dos temas, mas depois foi ver individualmente as taxas dos depósitos de cada banco não são iguais e há de haver sempre bancos que precisam de crescer mais do que os outros que querem ter quota de mercado e, portanto, vão ter sempre um incentivo para pagar melhor no fundo pátria, enfim, de qualquer maneira de qualquer maneira remunerar os seus clientes e, portanto, a concorrência é uma atividade que se processa 2 lados, os próprios clientes também têm que ser age agentes ativos da concorrência e, portanto, estão insatisfeitos junto de uma determinada instituição podem ir procurar outras instituições que remunera melhor o que ofereça melhores condições seja aquilo que for, tanto do lado do crédito, o facto de nós em Portugal temos de temos tido uma preferência pela pela taxa variável significa que, nos últimos 21 anos, portanto, entre 2013 a 2023.
Em média.
Durante esse período todo a taxa de juro dos empréstimos para habitação em Portugal foi quase um por cento inferior um ponto percentual inferior à média da zona euro sim, mas não é isso que acontece a dor.
O portuguesa está neste momento, na média europeia que se pode e sem procurar o pelo que se torna já estamos a falar de contagiar e a 21 anos, obviamente, obviamente que sim sim sim, houve uma vantagem grande na na na taxa variável como as taxas subiram muito em 2023 é óbvio que esse essa e nesse momento, se tornou adverso, mas primas como os empréstimos são de longa duração dos empréstimos à habitação são de longa, duração, houve um ganho efetivo das famílias durante este durante esse período todo esse ganho e 21 21 anos são cerca de 20 mil milhões de euros, um ganho não é o grande concorrência não significa famílias também significa, enfim, significa que as pessoas pagaram menos do que se tivessem tido situações que são foram a média da zona europeu na zona da da da zona euro, portanto, faz nada para também ganhar menos do que se vivessem de outros países da zona-euro não há um ganho, há um contexto não desculpam ganho o facto de ganharem menos não tem nada a ver com com as taxas de juro, as pessoas ganham menos que a nossa economia, uma economia que tem menos produtividade, tem menos condições, obviamente, se é verdade, nós somos todos somos todos mais pobres do que a média europeia mas, em termos de das condições do crédito o mercado e unificado a Euribor é igual em todos os países da zona euro não é necessariamente mérito da banca testamento também tem a ver com o facto das preferências que as pessoas tiver, portanto, nós nós tivemos uma preferência por taxa variável.
Só muito recentemente é que se mostrou desfavorável, mas no caminho que as taxas de juro estão novamente a tomar, portanto, vamos voltar àquilo que foi a tendência geral destes destes 20 e tal anos e 6 anos, voltará a taxa variável.
Talvez num momento de pico, taxas de juro, talvez não seja o melhor momento para passar para a taxa fixa, por exemplo, e são juízes que acha que as pessoas têm têm de fazer por si próprios que nenhum de nós sabe, qual vai ser o futuro, eu posso ter uma expectativa, mas eu não sei dizer se para o ano para o outro nas taxas de juro vão ser maiores Alemanha mais baixas do que são atualmente.
O Governo voltou a mexer nas condições dos certificados de aforro e agora que estamos numa situação em que os sírios voltaram a baixar estão de novo a baixar.
Acha que este produto do Estado vai voltar a competir com os depósitos da banca.
Esse esse produto compete permanentemente com os com os depósitos da banca comprimento quando compete com outras.
Fontes de aplicação de liquidez pode ter condições melhores mais vantajosa menos vantajosas conjunturalmente tem outras condições que, basicamente, os certificados de aforro, tirando os primeiros 3 meses são depósitos à ordem.
Não se admite que haja uma fuga.
Não não se não sei, aliás, aliás, se quiser.
Se quiser, enfim, 1, 1 resposta mais mais completa os meus objetivos, nós temos em Portugal e poucos instrumentos para aplicação de poupança pura e simplesmente a seu tempo, nós temos o mercado de capitais, enfim, muito incipiente e, portanto, há poucas alternativas à aplicação de poupança e e se calhar, também uma preferência da parte de de quem aplica a poupança por instrumentos de grande liquidez e portanto e, portanto, seguros e e e e e que os depósitos se se se.
Se ele se apresenta, de facto, uma alternativa de liquidez da segurança da tudo mais e já que falamos em segurança e Ceuta das razões que os bancos têm que ser muito cuidadosos, na forma como aplicou dinheiro e que implique o dinheiro está a aplicar o dia dos depositantes têm têm não só que ser muito cuidadosos como assegurar a sustentabilidade das instituições e quando nós vimos, no enfim, nas crises passadas as intervenções que foram pedidas ao Estado não foi para salvar bancos novo banco salvo pelo foi passava depositantes se esse se o Estado não tem intervindo teriam que ser os depositantes ser chamados a pagar esses prejuízos e, portanto, o Estado evitou evitou isso que nós temos em Portugal é, de facto, é um é uma grande escassez de instrumentos para aplicação de poupança.
Olhando agora para o futuro Banco de Portugal vai aumentar a chamada reserva contracíclica de fundos próprios em 2020 seja um nome grande para dizer que na prática, os bancos vão ter de criar uma almofada de capital.
Adicional estamos a entrar num ciclo de maior risco a que justifica esta maior preocupação.
Eu julgo que não jogo não lhe agora sinceramente, sinceramente, tem sido sempre fazer sem sem tentar fazer qualquer invasão os bancos portugueses têm um nível de capital muito elevado compara muito favoravelmente com a Europa e os rácios de capital são ainda maiores do que parecem para o mesmo volume de crédito dos bancos portugueses têm que ter mais capital, portanto, nossas bem portuguesa já tem um volume de capital.
Muito elevado.
Essa é uma preocupação do banco Portugal faz sentido há uma coisa que será visto que, enfim, nós achamos que, enfim, que é demasiado, sobretudo de o salto quantitativo, porque, porque normalmente os outros países, esse essa medida quando foi aplicada começou começou por ser aplicado na baixa de 0,5% e aqui dá-se logo só preserva e 75%, mas de qualquer das formas e são processos que tem em discussão pública e, portanto, a pergunta que esse corremos o risco de entrar em 9.
Não não não não é assim e se revê e esses indícios.
Não julgo que não é porque a medida como digo, recebe uma reserva contracíclica, portanto, no fundo, é aproveitar a fase em que o ciclo está favorável para constituir uma almofada para quando o ciclo se degradar e são, de facto, a poder ser utilizado, não sigo não significa nenhum juízo de que estamos na iminência, de seja daquilo que for e nem mais um é mais um juiz cautelar.
Evidente desse ponto de vista, tanto e depois pode pode discutir-se, enfim, se faz sentido não faz sentido ou se aquilo que já existe e 6 e muita coisa se não é suficiente.
Associação Portuguesa de Bancos surgiu há 40 anos, alguns dos bens fundadores já desapareceram, caso vez que o julgamento arrancou esta semana, sabemos que o negócio da banca foi evoluindo, mas perdemos algum dia garantir que não voltamos a ter um novo 10.
Nisto como em tudo na vida, nunca há certezas relativamente ao futuro, nós amanhã podemos ter um terramoto igualmente 755 e Takuma e ninguém está a contar com isso, portanto, a única coisa que nós podemos fazer é tentar extrapolar com base nas condições que temos e as condições que hoje temos são são situações muito confortáveis do ponto de vista de resiliência como acabei de dizer, tanto os bancos tem um nível de capital muito elevado, tem um balanço limpo livraram-se de dos ativos, estavam danificados ou que não já o que não geravam rendimento, portanto, não é previsível, com a informação que hoje existe que possa haver uma situação de como aquela que houve em 2008 9 10, 11, 12, tanto, claramente se passássemos por uma turbulência com aquela com as condições 2 seria para se atribuem seria com mais tranquilidade, é talvez a melhor comparação que possa ser feito arrependeu-se de ter aceitado o convite para liderar o BES não tem propriamente arrependimentos, porque nós nós, quando tomamos decisões, nós tomamos decisões com base nas condições do momento em que temos em que temos que tomar não é justo fazer juízos sobre o que foi feito com base nas circunstâncias supervenientes, portanto, com base na informação que eu tinha na altura e que aquilo que foi dito e, enfim, e que foi, de certa forma a assegurar, eu tomei a decisão que também não não vou dizer hoje tomava mesmo que eles tenham de conhecimento, portanto, na altura não não estou arrependido de ter feito independentemente, independentemente do resultado, não ter sido aquele que ele esperava da minha intervenção, tenta esperava ter tido outras condições para ela tem tido outras outro tempo.
Não dispunham depois disso, mas isto depois foi intervir, foi foi informação superveniente.
Não posso fazer julgamentos, isso é a mesma coisa que fazer Totobola à segunda-feira não mas gostava de ter tido mais tempo.
Eu gostava de ter tido as condições de fazer aquilo que eu achava que devia ter sido feito e que, de certa forma tinha sido dado essa expectativa.
É um é um rio que já correu já passou a sua pontos e tudo irreversível e, portanto, neste momento e se a história.
Talvez um dia estarei seja feito.
O que não é irreversível e julgamento desde que começou o que é que espera deste julgamento.
Espero apenas que a justiça funcione sejam dadas condições para as 2 partes fazerem valer os seus casos e que depois seja decidido justamente em função dos dados que foram apresentados.
A reputação dos bancos sem manchada com o caso que ficou conhecido como o cartel da banca.
Eu julgo que não espero que não primeiro, porque a própria e isso já foi reconhecido publicamente por quem de direito a terminologia de cartel não é aplicável a lei não é aplicável àquele caso e foi conhecer não não e não não é isso é difícil para o responsáveis da banca e a se manter aquilo que aconteceu e que foi dado como provado, é que houve uma prática concertada de troca de informação o cartel entre bancos que eram e são concorrentes, Nuno eu não vou fugir à questão só lhe estou a dizer é que a semântica tem significado e não podemos utilizar aleatoriamente, definições com 6 conceitos têm conteúdos definidos o que ela disse que ficou conhecida como pois, mas eu como as pessoas associam.
Por isso, estou a tentar, custou a tentar corrigir a explicar que os factos que estão apontados, não constituem um cartel que uma parte da Autoridade da Concorrência que, nesse 0, 1,2, essa troca de informações que existiu também está, está assegurado que não não não resultou em prejuízo para os clientes.
De ática conservação é considerada como uma violação por objeto e não pelo resultado e o caso teve lugar há mais de 12 anos, tendo, fala-se hoje nisso, porque esti Silva, este tempo todo com uma coisa é relatado e é noticiado e a própria inflação que, através da do volume das multas foi dado, digamos, o problema é óbvio que isso afeta a reputação e, obviamente, isso tem uma consequência Hanôver imerecida mas tema como consequência reputacional, acima de tudo e esta é uma questão que eu acho que é fundamental, isto não tem nada a ver com o presente não não existe nada, disse, Nuno presente ingénua ou intencionalmente como existiu nesse período e que nós estamos a falar de uma coisa 12 ante de mais de 12 anos atrás, portanto, defende garantias é que os clientes têm de que já não existe esse tipo de prática no presente todas as todas as garantias primeiro, a própria prática segundo a qual a melhoria da Gove nos que eu acabei de dizer, segundo, digamos, o a própria consequência das sedenta de experiência que estamos a relatar terceira própria atuação da Autoridade da Concorrência.
Sobre isso antes houvesse qualquer indício dessa natureza, portanto, haveria esse essa indicação e aquilo que eu conheço e pelo prática da própria associação na associação não se discute absolutamente nada que tenha a ver com política comercial dos bancos é muito e é um tabu.
Dentro da associação e discutir seja aquilo que for nas reuniões de direção e tudo mais tudo o que tem a ver com política comercial está completamente off Limits não é tabu absoluto.
Terminamos assim mais 1 hora da verdade, uma parceria Renascença público.
Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos a fechar esta edição da noite.
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